Nesse post iremos contar a inspiradora história do Ethical Fashion Brazil – antigo Moda Ética – um projeto incrível, com o intuito de propagar a moda ética e sustentável pelo mundo. Idealizado por Luciana Duarte, o site vem alcançando resultados fantásticos não só no Brasil, mas na Europa também.
Mas calma, ainda tem mais! A Luciana contou todos os detalhes, desde o primeiro desafio até a vitória final, em uma entrevista exclusiva! Veja abaixo algumas das perguntas abordadas:
- Quais eram as dificuldades que você encontrava na sua vida/negócio antes de conhecer a iJunior?
- Por que você decidiu confiar na gente e experimentar nossas soluções?
- Quais foram as dificuldades durante a implementação e como você as superou?
- Quais resultados você alcançou usando nosso produto/serviço?
- Como a sua vida/negócio se transformou depois de usar nosso produto/serviço?
Sem mais delongas, nem spoilers, vamos descobrir como tudo começou…
Um início conturbado
Em 2007, Luciana Duarte criou o Moda Ética, um site com o intuito de propagar a moda ética e sustentável pelo mundo. Porém, após 5 anos, por erro do servidor, o acesso ao blog foi perdido e com ele todo o material produzido nesse tempo. Também houve problemas com um ex-programador responsável por criar um novo site, que não entregou o serviço. Após entrar na justiça, sem nenhum advogado, ela conseguiu ganhar o caso e algum dinheiro, mas infelizmente não foi possível recuperar tal conteúdo perdido.
Sem o site como canal de comunicação para projetos sociais paralelos, Luciana tinha que mandar longos e-mails para centenas de voluntários e doadores, ao invés de centralizar as informações em links para direcionar ao site. Entretanto, confiar na honestidade e no trabalho que seria feito por programadores era uma dificuldade, devido aos eventos passados.
Mas a essência da ideia de falar sobre a moda sustentável e ética continuava. Refazer o site em um template de revista virtual, com novas páginas, categorias e outros detalhes, era um desejo, mas era inviável apenas uma pessoa executar tudo. Era necessário uma equipe, com quem as tarefas pudessem ser discutidas, avaliadas e, então, divididas e executadas. Foi então que em 2017, ao receber indicação de um amigo, Luciana encontrou a iJunior, e com ela uma nova oportunidade.
“Quando fui conversar com um analista de negócios da iJunior, o Raul, pela primeira vez, ele logo fez uma proposta e um contrato. E aí eu tive certeza que ia ser sério o trabalho. A equipe não estava brincando de trabalhar. Eles realmente estavam trabalhando, conscientes da etapa profissional em que estavam vivendo, ainda como estudantes na universidade.” Conta Luciana em entrevista.
Um aprendizado que estreitou laços
Luciana participou ativamente de cada mudança que ocorria no site. Ademais, nossas reuniões eram uma verdadeira imersão nas ideias do projeto e cada mínimo detalhe era vital, afinal, estamos lidando com o mundo da Moda! Por ser designer de produto, Luciana entendia muito do conceito, da aparência visual, da experiência do usuário, e os desenvolvedores entendiam muito da função, das possibilidades técnicas.
Essa presença foi fundamental para nossa equipe, pois, dessa forma, aprendemos a importância de se estar perto do cliente. Aprendemos que a troca de ideias e o feedback constante são essenciais para que o projeto não só corresponda às expectativas do cliente, mas também agregue o máximo de valor e personalidade possível.
“Eu tenho uma régua milimétrica na íris do olho, então todos os espaçamentos, formas, tamanhos de fonte, eu pedia para ajustar com muita precisão. Com pouco tempo, todas as equipes que passaram pelo site entenderam isso, e é engraçado que, ao final de um projeto, eles que se antecipavam em corrigir um “milimetrozinho” que, às vezes, eu mesma já não percebia. O feitiço virava contra o feiticeiro, no bom sentido.”
Um sucesso incontestável
Após muita dedicação e trabalho conjunto, criamos um novo site, muito mais robusto e eficiente, além de totalmente seguro. A nova plataforma possui diversas matérias, dicas, entrevistas, além de um e-commerce com produtos sustentáveis. Confira aqui o resultado desse projeto fantástico e, principalmente, rico em conteúdo.

O site foi lançado oficialmente em uma exposição no Museu da Moda em Belo Horizonte – MG – com o tema “Quem fez o site ethicalfashionbrazil.com”, cuja cobertura foi feita por importantes veículos da mídia como a TV Rede Minas, Estado de Minas e Prefeitura de Belo Horizonte (saiba mais detalhes clicando aqui). Mas seu alcance não parou por ai.
“Como projetista, como consultora, a principal coisa que eu vendo, isto é, o principal valor que ofereço para um cliente é a minha reputação, a minha credibilidade, o meu conhecimento. É entregar 100% de segurança para o cliente de que vou executar um serviço com excelência. Enquanto eu morava em Belo Horizonte, o meu currículo sustentava isso independentemente do site, as pessoas me conheciam pelos vários projetos sociais, de caridade, que fiz. Mas quando mudei para a Holanda, em agosto de 2019, me deparei com o fato de que não era ninguém. Então, neste ponto, o site ajudou muito para eu criar networking e transmitir confiança sobre o meu trabalho. O site é o principal elemento que me dá credibilidade no exterior, na Europa – pois aqui mídias sociais não são indicadores da sua reputação profissional.”
Depois disso, em novembro de 2019, Luciana Duarte foi convidada para apresentar o site em uma feira de negócios em Haia, voltada para jovens empreendedores, o ImpactFest. Depois, uma feira de moda sustentável da Bélgica, o Gent Fair Fashion Fest, a chamou para dar uma palestra no evento, que será em novembro 2020. Ela conta que conseguiu também fazer diversos contatos com empresas e designers de moda sustentável, prospectando alguns para terem seus produtos vendidos na loja online que está sendo lançada.
Para nós, uma verdadeira motivação
O resultado de tudo isso foi uma parceria infindável! O projeto deu tão certo que a Luciana sempre nos procura para incrementar novos feitos ao site. Assim, já são quase três anos de colaboração, nos quais nossa equipe trabalhou parar aperfeiçoar e agregar valor ao projeto Ethical Fashion. Membros de diferentes gerações da iJunior recebem o privilégio de ajudar na construção dessa história: entre desenvolvedores e analistas, já foram quatorze pessoas envolvidas no projeto ao longo dos anos!
Na exposição no Museu da Moda, citada anteriormente, tivemos uma grande surpresa: cada membro participante do projeto, até então, recebeu uma plaquinha personalizada com um fantasminha e o respectivo nome embaixo. Lembrando que o mascote da iJunior é um fantasminha azul bem carismático – o Espírito iJunior – por isso Luciana teve o cuidado e a delicadeza de criar diferentes fantasminhas para cada membro, com tanto carinho!

Em diversas postagens no Instagram ou no Blog, Luciana faz questão de mostrar quem é a UFMG Informática Júnior e como contribuímos para que ela alcançasse o objetivo que tanto sonhou. Veja abaixo um depoimento no Instagram em abril de 2020:
E para fechar com chave de ouro, a entrevista que prometemos!
Como você conheceu a iJunior?
“Eu soube da iJunior certa vez conversando com um estudante de Ciências da Computação, que na época era presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFMG), e que me ajudava a mobilizar doações para os moradores de rua. Na época, eu estava sem meu site, tinha processado um ex-programador que não entregou o serviço. Sem o site como canal de comunicação, eu tinha que mandar e-mails longos para centenas de voluntários e doadores (ao invés de centralizar as informações em links para direcionar ao site). Eu devia estar reclamando sobre isso, e este amigo me falou: “Luciana, por que você não tenta fazer seu site com a iJunior?”.”
Quais eram as dificuldades que você encontrava na sua vida/negócio antes de conhecer a iJunior?
“Eu tinha dificuldades de encontrar programadores em que eu pudesse confiar. Confiar na honestidade, na informação passada, que não fossem tirar vantagem de mim, e sobretudo confiar que o trabalho seria feito.
Além disso, eu tinha um projeto (trabalhoso, reconheço!) de como eu sonhava em refazer o site, como organizar as categorias, como criar as páginas de serviços, as páginas institucionais, como criar a loja online, como apresentar o conteúdo de blog em um template de revista virtual, mais outros tantos detalhes derivados destes. E não dava para uma pessoa só executar, porque senão ela ficaria desanimada. Eu precisava de uma equipe, com quem as tarefas pudessem ser discutidas, avaliadas e, então, divididas, executadas.”
Por que você decidiu confiar na gente e experimentar nossas soluções?
“Eu já conhecia um pouco como as Empresas Juniores funcionavam. Em 2012, um estudante de Engenharia de Produção da UFMG assistiu uma aula em que eu substituía um professor. Ele decidiu convidar a mim, mais o atual vice-reitor da UFMG (na época, diretor da Escola de Engenharia), além da ‘lenda-viva’ do empreendedorismo Fernando Dolabela, para dar uma palestra em Paraty, no Rio de Janeiro. Era ocasião do evento Junior Enterprise World Conference, a conferência internacional das empresas júniores. Eu fiquei impressionada com a organização, com o profissionalismo de todos os envolvidos, com o nível da comunicação. A viagem e a palestra foram excelentes, então eu tinha ficado com essa ótima primeira impressão do Movimento das Empresas Juniores, do Brasil, e especificamente de Minas Gerais, que eram os organizadores do evento.
Quando fui conversar com um analista de negócios da iJunior, o Raul, pela primeira vez, ele logo fez uma proposta e um contrato. E aí eu tive certeza que ia ser sério o trabalho. A equipe não estava brincando de trabalhar. Eles realmente estavam trabalhando, conscientes da etapa profissional em que estavam vivendo, ainda como estudantes na universidade.”
Quais foram as dificuldades durante a implementação e como você as superou?
“A primeira dificuldade era eu ficar muito tempo (uma semana!) projetando o template de uma página institucional, com o auxílio de um PowerPoint. Lembro de uma das primeiras vezes que fui mostrar um layout de página para um dos desenvolvedores, e ele falou com toda a sinceridade: “Luciana, isso vai ficar uma mer*@!” (Eu morro de rir de lembrar, ele estava coberto de razão, a minha ideia era péssima). Então, eu vi que não dava para criar sozinha e pedir para os desenvolvedores executarem. A criação tinha que ser junta, e ela envolvia algumas tentativas e erros, um vai-e-vem, um tempo de aprendizado. Eu conseguia visualizar um layout, formas, estilos, quase uma direção artística, mas eu não tinha muita noção das funcionalidades possíveis, nem como elas iriam influenciar, limitar, determinar o aspecto visual. Alguns exemplos de funcionalidades: grids, carrossel, filtros de categorias, flechinhas de transição, paralax, ícones com links, etc. Resumidamente, eu, por ser designer de produto, entendia muito do conceito, da aparência visual, da experiência do usuário, e os desenvolvedores entendiam muito da função, das possibilidades técnicas. Então, por isso que o projeto tinha que ter uma direção, mas também ser criado junto. É difícil explicar, pois essas tarefas acontecem na prática e são muito dinâmicas. Sem dúvida o que nos faz equilibrar essas forças e talentos das duas partes é o nível da comunicação, a capacidade de cada um entender o que o outro está falando, sugerindo. E também o nível das pesquisas que a gente faz para buscar sites em que se inspirar (o benchmarking dos similares e concorrentes), e buscar informações em fóruns do WordPress, com colegas de profissão, etc. É a qualidade da informação que conduz um projeto.
Uma segunda dificuldade inicial é que tenho uma régua milimétrica na íris do olho, então todos os espaçamentos, formas, tamanhos de fonte, eu pedia para ajustar com muita precisão. Com pouco tempo, todas as equipes que passaram pelo site entenderam isso, e é engraçado que, ao final de um projeto, eles que se antecipavam em corrigir um “milimetrozinho” que, às vezes, eu mesma já não percebia. O feitiço virava contra o feiticeiro, no bom sentido.
Finalmente, uma terceira dificuldade é estrutural, a mudança econômica que aconteceu no Brasil para a área da moda (que é o segmento do site), e a atual, da pandemia. Antes o modelo de negócios do site se baseava muito na oferta de consultoria em engenharia e design para as empresas de moda (ou seja, B2B, business to business). Com a redução dessas demandas, com a redução do investimento do empresário em desenvolvimento industrial e de produto, o foco do desenvolvimento do negócio, e consequentemente do site, passou a ser em representação comercial e em vendas diretas pelo modelo de marketplace (ou seja, B2C). Todo projeto, todo negócio, sempre vai se adaptar enquanto se desenvolve, porque ou ele reage ao mercado, ou ele morre – ou nasce ultrapassado. Eu costumo brincar: “tem que decolar com o avião quebrado e consertar em pleno voo”. Tem que manter uma postura de avançar reconhecendo as próprias limitações, imperfeições, e aí vai adaptando conforme se desenvolve.”
Quais resultados você alcançou usando nosso produto/serviço?
“Como projetista, como consultora, a principal coisa que eu vendo, isto é, o principal valor que ofereço para um cliente é a minha reputação, a minha credibilidade, o meu conhecimento. É entregar 100% de segurança para o cliente de que vou executar um serviço com excelência. Enquanto eu morava em Belo Horizonte, o meu currículo sustentava isso independentemente do site, as pessoas me conheciam pelos vários projetos sociais, de caridade, que fiz. Mas quando mudei para a Holanda, em agosto de 2019, me deparei com o fato de que não era ninguém. Então, neste ponto, o site ajudou muito para eu criar networking e transmitir confiança sobre o meu trabalho. O site é o principal elemento que me dá credibilidade no exterior, na Europa – pois aqui mídias sociais não são indicadores da sua reputação profissional.
Em novembro 2019, fui convidada para apresentar o site em uma feira de negócios em Haia, voltada para jovens empreendedores, o ImpactFest. Depois, uma feira de moda sustentável da Bélgica, o Gent Fair Fashion Fest, me chamou para dar uma palestra no evento, que será em novembro 2020. Consegui também fazer diversos contatos com empresas e designers de moda sustentável, prospectando alguns para terem seus produtos vendidos na loja online que estamos lançando. Tenho orgulho do meu networking, e do potencial de parcerias para após a pandemia.
Eu vejo o site como uma representação virtual da minha existência, do meu talento profissional. O site é um mundo que eu imagino possível e nele posso habitar, posso criar, e deixar as portas abertas para receber visitas que se identificam com esse mundo. Neste sentido, ele tem um efeito terapêutico poderoso. É uma forma de existir, de projetar a si mesmo como sujeito-lugar. Eu me lembro em dezembro de 2018, quando eu estava meditando na Tailândia, com poucas pessoas, e uma delas era o ex-CEO da Microsoft na Ásia (“apenas!”), Alex Butt, que um dia se levantou da sua mesa e foi sentar para tomar café da manhã comigo. De forma gentil, fez companhia, e nós conversamos sobre a vida, ele abriu o site no celular dele, abriu a página de Consultoria em Engenharia, achou incrível eu ter feito um layout de fábrica, etc. Depois ele ainda avaliou o meu script de um vídeo que ia gravar falando sobre meditação e a relação com o site. Ainda conversamos em outras oportunidades, e uma das últimas coisas que ele me disse foi: “é impressionante como que o seu site está diretamente ligado a você”. Eu claramente não estava desenvolvendo um negócio como um oportunista caça-níquel sem alma, e ele notou isso: propósito.
Eu penso que, no final das contas, a gente ganha oportunidades, viagens, dinheiro, reputação, networking. Eu ganhei isso com o site, continuo ganhando, agora de forma devagar por conta da conjuntura mundial, e vou continuar ganhando lá na frente. Mas a principal coisa em que estou engajada é em ganhar a mim mesma, no sentido de ver o desenvolvimento do site como uma expressão do desenvolvimento pessoal. No final, o maior ativo que a gente tem são as nossas histórias, é isso que a gente carrega na mente, na alma, o tempo todo – os outros ganhos são experiências transitórias.”
Como a sua vida/negócio se transformou depois de usar nosso produto/serviço?
“Além do que eu já descrevi na resposta anterior, eu passei a ter mais paz de espírito. Eu não preciso esquentar a cabeça se vão fazer o trabalho. Eu posso confiar e delegar. Eu tenho a segurança de que a equipe da iJunior vai trazer o resultado que eu quero, ou o resultado possível, próximo do que eu gostaria. Isso é constante, desde 2017, e sempre botando uma energia boa, de alegria, de engajamento, de superação. Mesmo eu estando em outro continente, a relação profissional continua funcionando. A gente plantou várias sementinhas online (as páginas institucionais, as páginas de serviços, a loja online), e agora precisa de tempo, de alimentar o site com conteúdo, de estar preparado para o momento mais auspicioso, que eu tenho certeza que o site – e a vida – vão seguir se transformando para melhor, dando mais frutos. Eu tenho a estabilidade, a tranquilidade, de estar preparada para o que vai vir.”
Por certo, é difícil encontrar palavras para descrever a gratidão que temos pela oportunidade de ter participado e continuar participando desse projeto tão incrível com um ser humano tão maravilhoso que é a Luciana!
Mas e você?! Que tal vir construir uma história de sucesso conosco? Esperamos que esse post tenha esclarecido possíveis dúvidas sobre nossa empresa, bem como nossa forma de trabalhar, mas caso tenham restado incógnitas no ar, entre em contato conosco! Nós da iJunior estaremos sempre aqui para ajudá-lo a alavancar seu negócio. Até a próxima!
Incrível!! Cliente satisfeito e serviço de qualidade é presente 100% na iJunior! Muito orgulho em fazer parte